DEUS, Testemunha do insondável ser,
Do alto dos céus, enviou para o poeta:
Uma alegria interior, uma meta...
Uma vontade de escrever...
No seu íntimo, havia festa,
Falava de forma admirável,
Poesia era a mola mestra...
Como ele estava amável...
Eu te amo era frase natural,
Estou bem, cada vez melhor,
Ser feliz era um ritual e
Alegrava a todos a redor...
Ditou trechos do seu passado
Para o livro da sua vida
E quando eu dizia: vamos terminá-lo...
Retrucava: Não vamos terminar ainda.
Aprendi com ele a fazer versos
Que eu julgava não saber
Por isso a Deus eu peço,
Vem com seu divino poder...
Quero consolar meu pai
Que agoniza naquela UTI,
Fé, amor, esperança e paz
Ajude-me a lhe transmitir...
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